13 Russos e 3 companhias Russas foram acusadas nessa Sexta-Feira, 16 de Fevereiro, de armar plano para interferir nas eleições dos Estados Unidos em 2016, através de propagandas nas redes sociais destinada a ajudar o republicano Donald Trump e prejudicar as perspectivas de sua oponente democrata, Hillary Clinton, conforme anunciaram os promotores.

As acusações incluem conspiração, fraude telefônica, fraude bancária e roubo de identidade agravado.

Trazido pelo gabinete do advogado especial Robert Mueller, a acusação representa a mais direta acusação da intromissão ilegal da Rússia durante a eleição. Ele diz que os russos criaram postagens falsas na Internet, colocadas on-line como ativistas políticos americanos e compraram anúncios publicitários fraudulentos, todos com o objetivo de influenciar a opinião política durante a corrida presidencial.

A intenção da intromissão era “semeiar a discórdia no sistema político dos EUA, incluindo as eleições presidenciais de 2016”, conforme escrito na acusação.

A acusação surgiu da investigação de Mueller sobre a interferência russa na eleição e se houve uma coordenação imprópria entre a campanha de Trump e o Kremlin. As acusações são semelhantes à avaliação da comunidade de inteligência dos EUA, que meses após as eleições descreveram um esforço do governo russo para se meter nas eleições em nome de Trump.

O documento de 37 páginas da acusação pode ser visualizado através desse endereço: https://www.documentcloud.org/documents/4380517-Russia-probe-indictments.html

 

Foto de Capa: Association Press

 

 

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