Como é a maneira de viver de uma Au Pair?

No artigo anterior, apresentamos o programa Au Pair como uma alternativa econômica para um Intercâmbio Cultural (Você pode saber mais aqui).

Conversamos com a Au Pair intercambista, Isabela Cascino, 20 sobre a vivência com a família “postiça”, o cotidiano de uma Au Pair e o preparatório e decisão do mesmo. Isabela mora em Norwich – Vermont desde Janeiro de 2017 como Au pair da Agência Cultural Care.

“Eu não conhecia esse intercâmbio, mas acabei o ensino médio e não sabia o que fazer de faculdade, então me pôs a pesquisar uma alternativa”, conta Isabela que conheceu o programa de Au pair em uma feira de intercâmbio e ficou apaixonada pelo custo benefício do mesmo. A escolha pela Agência Cultural Care veio um tempo depois através de suas pesquisas, que indicaram essa, com o melhor fluxo de famílias e a que melhor combinava seriedade e carinho. “É o intercâmbio mais barato que tem porque você está vindo para trabalhar, então vai receber durante sua estadia e só vai pagar as passagens de avião e os seguros, praticamente, é a alternativa perfeita pra quem não tem muito dinheiro e quer ter uma experiência cultural”.

A Isabela confidencia que em sua opinião, tudo depende da família em que você é aceita, essa, determina se a sua experiência como Au Pair será boa ou não. “Oficialmente, você só trabalha com tudo relacionado à criança ou bebê, lavar a roupa e arrumar o quarto da(s) criança(s), dar comida e trocar a roupa, mas tem família que abusa e te faz de empregada. Para esses casos, ela conta que existem dois passos, uma tentativa de mediação pela supervisora local e se essa, não obter resultado, há a possibilidade de mudar de família.

A supervisora local é uma responsável pelo bem-estar do grupo de Au Pair de sua determinada cidade durante suas estadias com as famílias “postiças”. Com conversas quinzenais, entre ela e quinze jovens, em média, que estão sob sua responsabilidade, à supervisora determina se esses estão ou não sobre cuidados corretos da família.

A intercambista contou que o processo de escolha de família acontece através de um “match”, a família analisa seu perfil e se eles gostaram de você, te chamam para conversar no Skype. “O meu processo para encontrar uma família durou seis meses, eu falei com muitas famílias e tem umas que enrolam e seguram seu perfil porque você só pode falar com uma família de cada vez por isso demorou muito, mas isso varia, minha amiga que está virando Au pair, está conversando com a segunda família e eles já a escolheram”, diz a Intercambista.

Durante a conversa, Isabela explicou que as famílias geralmente perguntam “o que você faz no Brasil?”, “se você sabe dirigir” e etc, que o processo é bem tranquilo e o objetivo das conversas é o entendimento entre você e sua família, que vocês se conheçam e se gostem ou não, às vezes isso acontece logo de cara e vocês só conversam 1x, mas em geral, existe 2 à 4x conversas antes das famílias decidirem se te querem ou não como Au pair.

“Eu conversei com a minha família pelo Skype e elas me apresentaram suas filhas de 12 e 14 anos, também a bebê de 11 meses que eu cuidaria, nós nos gostamos e elas me pediram pra vir pra cá e ser Au pair delas, eu ganho $196 dólares por semana, tenho a mesma responsabilidade de todos na família porque eles me tratam como parte dela”, relata Isabela que acaba de voltar de viagem com a família “postiça”, para o Caribe.

Isabela está tendo uma experiência ótima como Au pair, ela se dá muito bem com suas irmãs “postiças” e todos da família a tratam como parte dela e não a abusam como empregada ganhou uma viagem para Disney de aniversário de sua família e ama a cidade em que reside com a mesma. Se você também é ou foi Au pair, envie-nos um e-mail sobre sua experiência, positivos ou não, para que possamos postar e instruir e motivar interessados pelo intercâmbio cultural de baixo custo.

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